sábado, 3 de outubro de 2009

Os cinco pontos do calvinismo.


Neste mês estamos estudando os cinco pontos do Calvinismo nos estudos de quinta-feira. Na última quinta estudamos a origem e a importância desta exposição teológica. Tudo começou, como vimos, com a oposição de Jacobus Arminius a teologia de Calvino. Para tanto, foram criados os cinco pontos do arminianismo: livre-arbítrio, eleição condicional, expiação universal, graça resistível e possibilidade de se perder a graça.

Entre julho de 1618 e maio 1619, teólogos se reuniram no que foi chamado de Sínodo de Dort. O resultado dessa contraposição aos teólogos arminianos é o que conhecemos como os cinco pontos do calvinismo. Isso significa que os cinco pontos do calvinismo sucedem, ou são eles uma resposta aos cinco pontos do arminianismo. Desta feita, também fica claro pela data que Calvino não participou da elaboração de tal manifesto teológico, tendo em vista que ele morreu em 1564.

Os cinco pontos são, então, são: depravação total, eleição incondicional, expiação limitada, graça irresistível e perseverança dos santos. Longe de delimitarem os pontos centrais da teologia reformada, tais fazem parte de um grupo de doutrinas centrais para os calvinistas. Além desses poderíamos citar a soberania de Deus, a pessoa de Cristo e do Espírito Santo, os solas da Reforma Protestante; aliás, os cinco pontos, para que alcancem seu objetivo, se baseiam em muitas dessas doutrinas para mostrar a biblicidade do resultado do Sínodo de Dort.

Nos próximos posts iremos tratar de cada um dos pontos do arminianismo e sua oposição na teologia calvinista.

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